Os índices de contaminação pelo coronavírus em Guanambi e municípios da região continuam alarmantes e o resultado tem sido uma sobrecarga constante nos serviços de saúde. A taxa de ocupação dos leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) segue em 100% há várias semanas na maior parte dos hospitais, com pequenas oscilações. Agora, a pressão também tem sido grande sobre leitos clínicos em diversas localidades.
Restam poucos leitos do tipo disponíveis para tratamento da Covid-19. Segundo o boletim epidemiológico desta sexta-feira (18), no Hospital de Campanha (UniFG) não há mais vagas, enquanto que no Pronto Atendimento, dos 15 leitos disponibilizados, 12 estão ocupados. São 55 pacientes do município hospitalizados, sendo que 17 estão em UTI’s.
No Hospital Municipal são cinco vagas livres em leitos mais simples. Os quatro leitos com suporte ventilatório estão ocupados por pacientes que aguardam por liberação da Central de Regulação para transferência a leitos de UTI em hospitais de referência da região.
Nos demais municípios, a situação não é muito diferente em relação à hospitalização de pacientes. Em alguns casos, onde a estrutura de saúde é mais precária, a dificuldade em garantir atendimento costuma ser ainda mais crítica. Em toda a região, os registros elevados de casos e de mortes estão a cada dia mais constantes.
O cenário é semelhante nas unidades de saúde com leitos mantidos pelo Governo do Estado. Os oito leitos clínicos do Hospital Geral de Guanambi (HGG) estão ocupados. No Hospital Municipal de Caetité (Unacon) há 19 pacientes em 20 leitos disponíveis. No Hospital Municipal Prof. Magalhães Neto, em Brumado, 7 dos 10 leitos abertos têm pacientes.
FONTE AGÊNCIA SERTÃO