Vitória da Conquista (BA) elegeu Sheila Lemos (União Brasil) como prefeita com 58,91% dos votos válidos nas eleições municipais de 2024. No entanto, a candidatura de Lemos está sub judice, o que significa que a decisão final sobre sua posse ainda depende de julgamento judicial. A votação do primeiro turno ocorreu neste domingo (6), e, enquanto o processo está em análise, o resultado permanece incerto. Caso a situação judicial não seja resolvida até o dia da posse, marcada para 1º de janeiro, o presidente da Câmara de Vereadores assumirá o comando do município temporariamente, conforme prevê o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em setembro deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) declarou Sheila inelegível por maioria de votos, argumentando que sua candidatura configuraria um terceiro mandato consecutivo dentro da mesma família. No governo anterior de Gusmão, em 2016, sua mãe, Irma Lemos, foi eleita vice-prefeita e assumiu interinamente a chefia do Executivo nos anos de 2019 e 2020. Mesmo com a decisão do TRE, Sheila recorreu às instâncias superiores e seguiu com a candidatura.
A posse dos prefeitos eleitos em todo o Brasil está agendada para o primeiro dia de 2025, com mandatos que se estenderão até 31 de dezembro de 2028. Porém, em Vitória da Conquista, se o TSE decidir pela inelegibilidade da chapa vencedora após o julgamento, uma nova eleição será convocada para definir o futuro gestor da cidade.
A disputa no terceiro maior colégio eleitoral da Bahia teve, ainda, os candidatos Waldenor Pereira (PT), Lucia Rocha (MDB) e Dr. Marcos Adriano (Avante). (Por Brasil 247)
