Um vereador do município de Cândido Mendes, no Maranhão, causou uma confusão nas ruas da cidade ao jogar cerca de R$ 300 mil da janela, após discurso na Câmara dos Vereadores local.
Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o momento em que Sababá Filho (PCdoB) pega uma mochila durante o discurso e tira várias notas de dinheiro. Segundo ele, o valor teria sido dado pelo prefeito da cidade, Facinho (PL), para que ele renunciasse. Na sequência, o vereador rasgou o documento de renuncia e atirou as notas pela janela da Câmara dos Vereadores.
Outro vídeo mostra pessoas recolhendo o dinheiro das ruas e brigando entre si para conseguir mais.
Em nota publicada pela Prefeitura Municipal de Cândido Mendes, o prefeito repudiou a atitude do vereador e afirmou que as “acusações infundadas e levianas sobre o prefeito” da cidade.
O texto, que é assinado pelo prefeito, afirma ainda que a postura de Sababá em jogar as cédulas de dinheiro pela janela, que eram de valor inferior ao alegado, representam ato “irresponsável e desrespeitoso”.
“Informamos que todas as medidas judiciais cabíveis serão tomadas para esclarecer a verdade e proteger a integridade do prefeito e de sua administração. Buscaremos a devida apuração dos fatos e a responsabilização dos envolvidos na propagação de informações inverídicas”, afirma a nota também.
Veja na íntegra nota do prefeito Facinho
O prefeito JOSE BONIFACIO ROCHA DE JESUS vem a público, acerca dos fatos envolvendo o vereador SABABA FILHO, esclarecer: primeiro, não manteve nenhum tipo de contato ou teve qualquer tratativa com esse vereador, seu notório inimigo político e conhecido por armações e criar espetáculos, para se promover; segundo, o que o prefeito soube foi que o referido vereador preparou carta de renúncia, tendo comparecido pessoalmente a um Cartório, em São Luís-MA, reconheceu sua assinatura no referido documento e o protocolou na Câmara Municipal, na tarde de ontem (03/08/2023); e por fim, o que se sabe é o que referido vereador estava desesperado, por ter tentado me cassar e não ter conseguido, por não ter fundamentos legais, tampouco quórum necessário para cassação, não tendo para este prefeito nenhuma utilidade em sua renúncia ou não, sendo insignificante a sua saída da Câmara. Tudo não passou de uma simulação para criar tumulto e aparecer.
OPOVO